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História

Inovação e compromisso com a saúde do utente.
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Origem

Em setembro de 1938, aquando da viagem do presidente português António Óscar Fragoso Carmona a São Tomé e Príncipe e a Angola que, trazendo na comitiva presidencial o ministro das Colónias, Francisco Vieira Machado, foi inaugurado na cidade de Luanda a Maternidade Maria do Carmo Vieira Machado. O projeto ficou mais conhecido como Maternidade Indígena e teve duas versões:

- A primeira versão data de abril de 1937, que não chegou a ser executado.
- A segunda versão, que corresponde ao que foi construído, data de junho de 1937 e levou aproximadamente mais de um ano para ser concluído.
- Inicialmente foi dedicado à assistência às Crianças Indígenas da província de Luanda.
- As maquetas destes projetos estão atualmente no Arquivo Histórico Ultramarino, em Lisboa.
JLD / JMCD | Mais informação em: http://goo.gl/5Jk3PO

Em 1972 recebeu o título de Maternidade Central

Após a independência, foi baptizada de “Maternidade Lucrécia Paim”, em homenagem à heroína angolana, guerrilheira da luta armada, que combateu na guerra para a independência de Angola.
Localizada no coração da Cidade de Luanda, a Maternidade era referenciada como o maior centro de atendimento ao público materno-infantil, tanto para Luanda, quanto para as demais províncias. Contava com uma equipa de 300 funcionários, prestando serviços de consultas, tratamento de patologias obstétrica e ginecológicas, puerpérios fisiológico e patológico, cirurgias obstétricas, sala de partos, bloco operatório.

Inicialmente os serviços estavam divididos em 3 edifícios, sede pioneira (casa branca), pavilhão (antiga tisiologia) e o edifício central, composto por 9 pisos com capacidade instalada de 50 camas.

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De 1975 a 2018, a Maternidade contou vários diretores.

O primeiro Director da Maternidade Lucrécia Paim foi o Militar Silvério Gerim Paim.

Após a sua gestão tiveram o privilégio de dirigir a Maternidade vários médicos Dra. Cristina Odeth Antunes de Sá, Dra. Madalena Nogueira, Dra. Maria da Fátima Madeira Rita, Dra. Paulo Adão de Campos, Dr. José Bastos dos Santos, Dra. Judith Josefina Q. Ferreira, Dr. Domingos Mpembele, Dr. Abreu Pecamena Tondesso e Adelaide de Carvalho.

Em 2018, foi nomeada como Directora Geral da Maternidade Lucrécia Paim, a Profª Dra Maria Manuela de Jesus Mendes.

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Expansão da Maternidade Lucrécia Paim


A Maternidade iniciou obras de reabilitação e ampliação em Junho de 2004, com objectivo de optimizar sua estrutura física, possibilitando melhorar a qualidade e dignidade no atendimento aos utentes e adequá-la para a vertente académica e de pesquisa.

As obras de reabilitação duraram 36 meses, a Maternidade Lucrécia Paim passou a contar com capacidade para 100 partos por dia. Atende, em média, entre 200 a 250 pacientes por dia nas urgências, além de pacientes que buscam a Maternidade para todos os tipos de tratamento referentes a saúde da mulher e do recém-nascido.

Actualmente a Maternidade Lucrécia Paim dispõe de 500 leitos para internamentos, oferece uma gama completa de serviços, em todos os níveis de atendimento à mulher e ao recém-nascido. É considerado um hospital terciário e recebe os casos mais complexos, que não podem ser tratados em outras unidades hospitalares.

Ensino e Pioneirismo

Pioneira no desenvolvimento de técnicas e métodos de tratamento ginecológicos e obstétricos no país, a Maternidade Lucrécia Paim foi ampliada para inovar a trazer cada vez mais benefícios à saúde a mulher, do casal e da criança.

Em conjunto com a Universidade Agostinho Neto, os primeiros cursos de pós-graduação em ginecologia e obstetrícia deram início na Maternidade-Escola Lucrécia Paim, em julho de 2005.

Para participarem nos cursos de especialidade, os candidatos têm que ser licenciados em medicina, estarem inscritos na Ordem dos Médicos de Angola, terem prestado serviço de dois anos em unidades sanitárias periféricas e possuírem uma boa informação sobre o seu local de trabalho.

Em 2014, dá início aos preparativos para implementação de técnicas do tratamento clínico e cirúrgico para a infertilidade. Também articula junto ao congresso nacional para a liberação da lei que regimenta a reprodução humana assistida no país.

Em 2019 a Maternidade Lucrécia Paim inaugurou o primeiro Banco de Leite Humano do país, com capacidade de armazenar cem litros de leite por mês. Conta com equipamentos de tecnologia avançada para processar, pasteurizar e fazer o controlo de qualidade do leite para as crianças necessitadas. O Banco de Leite conta com 25 especialistas na área, que vão atender as necessidades alimentares de crianças prematuras, nascidas de mães seropositivas ou cujas mães encontram-se internadas em Terapia Intensiva.

Saiba sobre os Pioneiros da Ginecologia e Obstetrícia em Angola

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